segunda-feira, 16 de agosto de 2010

blackout

As vezes me sinto numa escuridão, onde a saída, se existente, não foi encontrada.
A vida é uma escuridão, um breu pleno, onde não há refúgio, fim, entrada ou saída, certo ou errado.
Se a vida é longa? Eu não sei. O negócio é viver intensamente como a borboleta, que por 24 horas consegue ser feliz.
Na minha vida não são 24 horas a serem degustadas, mas sim, 24 horas a mais, como se não houvesse amanhã.
Não sei até onde vai este breu, ou onde está a saída, só sei que na morte será encontrada.
Morrer não dói, é breve, passageira. O infinito vai além do conhecimento, além da realidade.
O pão é real, o álcool, ilusão. A vida é uma grande ilusão, a realidade, cada um faz a sua.
Pessoas normais são cheias de defeitos, elas preferem ampliar o seu mundinho, o seu real, e esquecer que o mundo, a vida, a realidade é sua imaginação quem faz.
Conto de fadas, mundo encantado existem sim, mas cabe a você enxerga-los.
Pessoas normais, são iguais, e só mais um na escuridão imensa.
Eu? Whatever... Não tenho defeitos, na minha escuridão, até então não há saída, mas sempre encontro um a mais lá, não estou só, vivo em bando, amo meus amigos. Vivo intensamente no meu mundinho de imaginação, na ilusão onde há o mundo real.
Se sou normal? Me diz você. Sou louca então... Mas até que me provem o contrário, sou gênia.

Carolina Tavares

2 comentários:

  1. hey..... uma amiga me passou o endereço do seu blog...eu gostei muiito!!! gostei bastante desse texto em especial, mto bem escrito.... você esta de parabens!!! se puder passa no meu blog: www.xadrezelistras.blogspot.com.....
    vlw

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  2. nossa quem diria... gostei muito do seu trabalho, continue assim q um dia quem sabe vc chega lá... bjs

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